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Novena Perpétua


Novena Perpétua




Começou a 11 de julho de 1922, na igreja de Santo Afonso, em São Luís, nos Estados Unidos, mas somente em 1928 foi batizada com esse nome pelo Pe. Henrique Sutton. Deve mesmo sua origem ao Pe. André Browne, que se inspirou numa reza que a “Arquiconfraria”, desde 1926, vinha fazendo a cada terceiro domingo do mês e que ele considerava insuficiente para satisfazer a devoção dos fiéis13. Teve então a ideia de repetir esse mesmo piedoso exercício cada semana e escolheu para isso a quarta-feira como sendo o dia mais livre; seguiu um esquema muito parecido com o da “Arquiconfraria”: leitura de pedidos e agradecimentos, colocados previamente sobre o altar, pregação, oração a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, rezada por todos, benção dos doentes.


No princípio, o desenvolvimento da forma de devoção foi bastante lento. Mas, já em 1926, foi preciso repetir a novena; no começo de 1930 as novenas já eram seis ao dia; no fim do mesmo ano, dez; em breve seriam quinze, com uma frequência cada vez maior.
Fora de São Luís, o desenvolvimento da novena perpétua foi especialmente notável e mesmo extraordinário nos países de língua inglesa. Depois da Segunda Guerra Mundial, teve um sucesso sem precedentes no Extremo Oriente: Índia, Ceilão, Filipinas, Vietnã, como também na Austrália etc. Nas Filipinas tem acontecido que mais de cem mil pessoas participem da novena, cada semana, na igreja dos redentoristas. A Novena Perpétua estendeu-se também largamente pela América do Sul, África e por toda parte.

Essencialmente consiste a Novena Perpétua numa função pública diante do ícone sagrado, frequentemente com meia hora de duração, repetida durante todo o ano num dia fixo da semana, para que todos possam começar sua novena na semana em que o desejem.
Há, portanto, bastante liberdade quanto ao dia da semana, à duração, às orações e ao conteúdo da pregação, tornando-se assim a novena perpétua excelente instrumento de evangelização.
Nas igrejas em que se faz a Novena, sempre há muita procura de confissão e uma florescente vida eucarística. “Todo encontro com Maria é encontro com o mesmo Cristo”, dizia Paulo VI.
Surpreendentemente, em lugares onde há não-cristãos (budistas, hindus, pagãos em geral), também eles querem apresentar a Nossa Senhora seus pedidos e agradecimentos.
No Brasil, a Novena Perpétua é muito difundida, principalmente nas igrejas dos redentoristas; mas também em muitas outras igrejas. Hoje os centros mais fortes da Novena Perpétua são: Manila nas Filipinas, Baclaran, e em Singapura no Sudeste da Ásia, e no Brasil em Curitiba, Campo Grande, Manaus, Belém Teresina, Goiânia, e São João da Boa Vista.
O ícone internacional, como uma ponte - Somos convidados a beber das duas fontes para evangelizar sempre, fazendo com que a Mãe do Perpétuo Socorro seja conhecida em todo o mundo, sempre como a Mãe do nosso Santíssimo Redentor. Herdamos um Ícone bizantino, que carrega em si mesmo uma mensagem específica da revelação cristã e se integra perfeitamente nas celebrações da divina Liturgia. Ele nos legitima e também nos desafia, porque traz em si muito mais do que já fizemos nesses 150 anos.
E herdamos também uma devoção popular, principalmente a Novena Perpétua, que nos identifica totalmente com a tradição da Piedade popular do ocidente. Portanto, há um caminho a ser percorrido como meta de Evangelização, na qual uma das metas importantes será encurtar cada vez mais a distância entre Piedade popular e Liturgia. Como Piedade popular, deve continuar sendo uma devoção do povo e para o povo, como um espaço de direito, onde a vida humana pode se manifestar em todos os seus momentos e dimensões. Como Liturgia, o Ícone deve ser acolhido como um kérigma da copiosa Redenção, que o Senhor Ressuscitado continua oferecendo ao ser humano, através da mediação da sua e nossa Mãe Santíssima. E nossas celebrações deverão um dia ser o ponto de encontro entre Piedade popular e Liturgia, que, através da Mãe do Perpétuo Socorro, unifica a Vida de Jesus pelo povo com a vida do povo em Jesus.
As palavras de João Paulo II de que a Igreja deve respirar com os dois pulmões, o ocidental e o oriental, formando um só corpo, devem nos provocar como missionários da Mãe do Perpétuo Socorro. Antes de mais nada, deve provocar em nós uma profunda alegria e agradecimento, porque, sem que nos rendêssemos conta, temos caminhado nessa direção ao obedecer ao comando do Papa Pio IX: “Fazei-a conhecida em todo mundo! ” Nenhuma outra representação de Nossa Senhora é tão internacional como o nosso Ícone, e acolhida de tal forma que cada comunidade dela se apropria como se fosse apenas sua.
Temos ajudado a cumprir a predição de Maria Santíssima quando cantou: “Todas as gerações me chamarão bem-aventurada! ” Ao mesmo tempo, nós Redentoristas assumimos como propriedade característica da nossa Congregação um Ícone da Igreja oriental.
Certamente, Deus teve seus desígnios ao realizar este encontro maravilhoso, que não se esgota nesses 150 anos de história. Temos que continuar sendo profetas da copiosa Redenção, unindo a herança da nossa Piedade popular com a herança milenar da Igreja oriental. De um lado temos um povo sempre gritando por socorro, por redenção e libertação. Por outro lado, temos um Ícone que representa a resposta a esse pedido e, pelas mãos de Maria, Mãe de Deus, oferece a todos a copiosa Redenção.Nos braços da Mãe do Perpétuo Socorro está a esperança já acontecida, que deve nos encher de entusiasmo missionário, e ser celebrada com profunda piedade na Novena, na Liturgia e em todas as formas possíveis.
Dois pulmões, um único respiro: a origem do ícone e o seu culto; é necessário conhecer melhor para amar mais. O Papa Francisco fala de “diferenças reconciliadas”: não silenciadas ou banalizadas, mas reconciliadas. Um sábio pensador pagão do Séc. IV, Quinto Aurélio Símaco, recordava uma verdade que adquire todo o seu valor se aplicada às relações entre as várias teologias do Oriente e do Ocidente: Uno itinere non potest perveniri ad tam grande secretum (Não se pode chegar a um mistério tão grande percorrendo um único caminho).
A experiência demonstrou que os verdadeiros “saltos de qualidade” nas relações entre Igreja Católica e Ortodoxia não foram tanto os diálogos bilaterais, mas dois abraços: o abraço entre Paulo VI e Atenágoras, e, ultimamente, o abraço entre Francisco e Bartolomeu.
Assim, também, o ícone do Perpétuo Socorro, e a celebração da Novena Perpétua, reúne, no mundo inteiro, os fiéis de vários credos, superando as diferenças culturais, religiosas e sociais, cumprindo o que Maria mostra no seu gesto de apontar para o Filho: “Façam tudo o que ele vos disser”. (Jo 2,5).
Também, as Confrarias, Irmandades e Servo de Nossa Senhora são uma proposta da pastoral extraordinária, que aproxima as pessoas e dá o rosto materno da igreja. Para o mundo pós-moderno, o teólogo jesuíta Pe. Joao Batista Libânio sugere os espaços fortes e os tempos quentes. E, é exatamente isso que acontece, numa pastoral extraordinária promovida pelos Redentoristas, tendo o ícone bizantino como uma fonte de mensagens para o homem ocidental. A prática já mostrou que a celebração da Novena Perpétuo, com os seus símbolos, e o Símbolo Maior, do ícone atrai e converte as pessoas aproximando-as entre si, e a Cristo, Redentor dos homens. É bom notar que além da categoria da “intercessão”, que entende exprimir o “modo mistérico” da ação de Maria no mundo, podemos pensar em categoria de “inspirar” para entender essa mesma ação em seu “modo histórico”. Com certeza, o ícone do Perpétua Socorro, pode nos inspirar na alegria do Evangelho e na vocação de sermos discípulos missionários do Senhor.


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